terça-feira, 7 de agosto de 2012

Review - The Legend of Zelda Ocarina of Time: Master Quest [Game Cube]


Pressione START para iniciar uma nova aventura! Hoje estou aqui para falar de uma versão mais desafiadora de The Legend of Zelda Ocarina of Time, o misterioso Master Quest. Essa outra versão de Ocarina of Time vinha em uma edição limitada do game Legend of Zelda Wind Waker do console Nintendo Game Cube, em uma mídia que continha ambos os jogos (Ocarina of Time e Master Quest) e acompanhava uma série de trailers de outros jogos do console, vindo como uma tentativa de fazer o tão famoso game do seu antecessor, Nintendo 64 renascer para uma nova plataforma.

The Legend of Zelda Wind Waker + Bônus Ocarina of Time & Master Quest

Essa adaptação de plataforma permitiu a melhora no aspecto gráfico do jogo, manteve a originalidade da versão de N64 no game Ocarina of Time e trouxe umas boas modificações de tal originalidade na versão Master Quest que será o objetivo dessa matéria.

The Legend of Zelda Ocarina of Time : Master Quest não é uma continuação de Ocarina of Time por isso não há uma necessidade principal de querer finalizar um para jogar o outro, mas por ser uma versão mais dificultosa recomenda-se uma certa experiência com o jogo para auxiliar nessa jornada cheia de novos mistérios a serem descobertos (ou o auxílio de um detonado para economizar nos remédios para dor de cabeça).

Ao jogar o game você percebe que existe muita semelhança entre as versões, mas logo na primeira caverna (dungeon) começa a "pirar" com a confusão que o seu cérebro faz ao tentar assimilar as versões, o que vem a ser estranho e confuso no começo. Tal sensação é única e faz com que você queira desbravar todas as outras cavernas e ambientes com suas novas configurações que são tão loucos que te deixam boquiaberto com a criatividade empenhada para criar tais desafios.

Principais Diferenças:

- Localização das Golden Skulltulas que se localizam nas cavernas;
- Localização de 1 Heart Piece (localizado dentro da Ice Cavern);
- Mapa das Dungeons e localização dos baús (em algumas cavernas você pegará o equipamento antes mesmo de pegar o mapa - map ou a bússola - compass);
- Aumento da frequência do uso da Song of Time (que vai ficar na sua mente para sempre);
- Novos dispositivos de acionar (cristais, botões, vacas, tijolos, e sim, eu estou falando sério);
- Localização dos monstros e o aumento da aparição de monstros mais fortes como: Stalfos, Gibdo, Dinalfos, Iron Knuckle, Lizalfos.

Após ler essas diferenças notamos que o Master Quest não veio para modificar história ou incrementar algo nela e sim para trazer uma nova experiência para aqueles que gostam da série The Legend of Zelda e principalmente aos que curtiram o jogo Ocarina of Time. A adaptação de console foi muito bem feita, de forma que não seja um problema trocar o controle de Nintendo 64 pelo de Game Cube, pela semelhança da nomenclatura dos botões, mas percebe-se uma diferença na hora do uso da Ocarina pela mudança da interface do controle de Game Cube que o transformou em um analógico e também o botão Z que foi readaptado.


Então é isso ai, espero que tenham gostado da review e que ela tenha ajudado a entender essas diferenças entre os jogos que mesmo que pareçam poucas, são bem significativas e que com certeza te trarão uma nova experiência do que vem a ser o The Legend of Zelda: Ocarina of Time, então erga sua bunda da cadeira, pegue seu escudo e sua espada, certifique que você tem potes, bombas, flechas, gravetos, e o que tiver de útil para desbravar essa nova versão de uma antiga aventura.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

TOP 5 - As Piores Adaptações de Quadrinhos para o Cinema dos Últimos 20 Anos!


Olá e muito bom dia a todos os Mutantes, Super Soldados, Criaturas Mitológicas e Alienígenas de Galáxias Distantes !
Estamos em ano de Olimpíadas, ano de Eleição, ano de Muitas Estréias no Cinema , principalmente de adaptações de quadrinhos. Tivemos já em 2012 o filme dos Vingadores, o Amazing Spider Man e mais recentemente o do Batman...


Muitos fãs sempre criticam esse tipo de adaptação, usando geralmente o argumento de que nunca será a mesma coisa das HQs, ou que fizeram muitas alterações seja no roteiro, nos personagens ou nos elementos visuais que compõe de maneira geral... Mas cá entre nós, quais são os filmes realmente ruins, os piores dos piores ?

Então aqui vai uma pequena seleção das piores adaptações de quadrinhos para o cinema dos últimos 20 anos !
Publiquei esse post originalmente em um blog que faço parte, o Nerd Head.


5 – Batman & Robin (1997)
Em quinto lugar na nossa lista um filme que prometia…e não cumpriu nada. Batgirl totalmente desnecessária no filme, George Clooney como uma tentativa de Bruce Wayne e Chris O’Donnell passando longe de ser o Robin, Mr. Freeze Schwarzenegger com frases totalmente aleatórias e o Bane…sem comentários sobre o Bane.  Melhor não falar também das armaduras e de seus mamilos polêmicos. 


4 – Daredevil (2003)
Eu tenho certeza que Ben Affleck tem pesadelos a cerca deste filme até hoje. Não bastava o enredo ruim, Jennifer Garner como Elektra e Michael Clarke Duncan como o rei do crime a espera de um milagre terminaram por deixar esse filme no nosso TOP 5 piores adaptações.




3 – Lanterna Verde (2011)
No quesito filmes de super heróis e adaptações para o cinema, a DC tem perdido muito espaço para a Marvel, e procura se manter principalmente com os filmes do Batman, os quais os da última década pelo menos foram bons. Na tentativa de quebrar esse paradigma, tentaram (sem sucesso, diga-se de passagem) esse filme do Gladiador Esmeralda. Ryan Reynolds como Hal Jordan e um roteiro mais bobo impossível, deixou a maior parte do filme com cara de comédia. Comédia pra fã nenhum rir, claro.

2 – Mulher Gato (2004)
O ponto alto da carreira de Halle Berry foi pelo filme “A Última Ceia” , de 2001. Três anos depois, ela estava não apenas em um ponto baixo, mas sim em um abismo por sua interpretação em Catwoman. Em X-men, como Tempestade, ela foi elogiada pela crítica, melhor que ela fique no universo Marvel, não? Não apenas por ela, mas o enredo do filme ficam deploráveis. Se o assunto é Catwoman, a Michelle Pfeiffer ainda ganha.


1 – Fantasma ( 1996)
Mas é claro que o ilustríssimo Fantasma e seu filme pra lá de horrível não podia deixar de fazer parte desta lista ! Com suas lutas pior do que coreografia dos teletubbies e a total falta de noção do personagem, nossa medalha de ouro vai para esta total descaracterização do personagem ! O que era pra ser um personagem ícone, sombrio e misterioso, ficou parecendo uma mistura de Indiana Jones e com Chapolin Colorado…ainda que assistir qualquer um destes dois é melhor do que o filme em questão.

BÔNUS !!
Com uma armadura que parece o Homem de Lata de o Mágico de Oz , e um jogador de basquete como super herói, Steel recebeu lugar especial na nossa lista ! Uma tentativa de fazer um filme de John Henry Irons, também conhecido como Aço ou simplesmente Steel trazendo um “super ator” como protagonista! Ninguém mais ninguém menos do que Shaquille O’neal ! Sim, ele mesmo, o jogador de basquete ! Já não basta isso, a cena no final com ele fazendo uma cesta com uma granada foi realmente pavorosa… 




Ainda que os piores dos piores, muitos outros filmes mereciam estar nesta lista... o que nos resta por hora é aguardar filmes já confirmados como Thor 2, Iron Man 3, Capitão América 2,  e o novo Superman...

Por hora é isso galera, nos vemos em breve, um grande abraço e Cruj Cruj Cruj Tchau !




domingo, 5 de agosto de 2012

Dica de Hoje - Cube Laser Virtual Keyboard

Tá ligado nessas coisas que a gente só vê nos filmes e fica falando com os amigos: "rapaz, imagina se isso existisse, que da hora que seria!". Pois bem, a tecnologia é linda e tá cada vez mais nos proporcionando vários Gadgets bacanas. Dá uma olhada nesse.


Cube Laser Virtual Keyboard
Sim, é um "teclado de laser"! Você conecta o aparelho no seu smartphone ou no seu tablet e começa a digitar em qualquer superfície plana. O teclado é no layout QWERTY, diferente daquele padrão dos celulares, onde você tem que ficar apertando a mesma tecla três vezes pra usar uma letra. Chatão.



O teclado conecta via Bluetooth na maioria dos smartphones e recarrega via USB. Tem 19mm, tem uma função que permite usar seu dedo como um mouse também e dura até 150 minutos digitando direto. Nada mau, não é?!



Compatibilidade

Antes que pensem que o gadget é limitado aos usuários da Apple - como acontecem com muitos -, o Virtual Keyboard é compatível com: iPhone, iPad, Blackberry tablet, Android 2.0, Windows Phone 7, Windows XP, Windows Vista, Windows 7 e Mac OS.


Você deve está se perguntando: "Quanto que é isso? Vou ter que vender minha casa?". Pois eu digo. Se quiser tirar onda no trabalho digitando em todas as mesas que ver pela frente, vai ter que liberar mais de R$ 320,00. Um preço que talvez te faça acostumar com o teclado do seu smartphone rapidinho. O gadget pode ser encontrado na loja virtual Think Geek. E a loja não é brasileira, ou seja, tem mais uma pitadinha de impostos até chegar aqui.

 Confira o vídeo produzido pelo site sobre o Virtual Keyboard:

                                               

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Wii U - O Que Ele Tem a Nos Oferecer? (Pré E3 2012)

          Saudações! Hoje estou aqui para mostrar a todos um resumo das informações contidas no vídeo de Pré E3 2012 (que está no final dessa matéria), mostrando meu ponto de vista sobre tais informações que não deverão mudar muito pelo fato de que a apresentação que muito provavelmente apresentará a versão final do Wii U (ou algo muito próximo a isso) para o mundo todo ocorrerá ainda hoje.
    
    Bom, vamos lá. Eu separei algumas imagens do próprio video para estar mostrando a vocês o que esse novo console tem a nos oferecer:

O controlador exclusivo do Wii U será o Wii U GamePad que possui algumas diferenças do mostrado na E3 de 2011, principalmente a modificação do analógico estilo 3DS para o do estilo Nunchuck, o que na minha opinião foi bom pois prefiro esse que parece ser menos frágil e melhor pra manusear e além disso, modificações nas funcionalidades que estarei mostrando mais adiante.

Foram implementados suportes traseiros para melhor encaixe das mãos. A parte traseira do controlador conta com 2 botões (supostamente L e R), o local para guardar a caneta (styllus) que pode ser utilizada na tela sensível ao toque da parte frontal e o compartimento para o que será supostamente uma bateria (pois cá pra nós, não acredito que ele funcionará à pilhas...).
O Wii U Gamepad funcionará também como um controle remoto universal para sua televisão, contando também com a função de iniciar o jogo por ele.

O Wii U Gamepad poderá interagir com o Wiimote do Nintendo Wii (que servirá também para esse console, uma das vantagens da Nintendo que mais uma vez nos deixou a possibilidade de usar controladores do console antecessor) em alguns dos jogos, trazendo uma nova experiência de jogabilidade.
Chega de passar raiva com pessoas misteriosamente querendo ver televisão na hora que você está jogando! O Wii U pode ser jogado sem o uso da televisão e de vários lugares da sua nem um pouco humilde residência.
Está se sentindo criativo? Que tal desenhar no seu Wii U Gamepad e mostrar o seu talento para todos direto na sua televisão? É isso mesmo, o controlador também nos permite desenhar e enviar as imagens direto para a televisão até mesmo na íntegra, ao vivo.

Se você está achando que só os seus desenhos que podem ser vistos na televisão está muito enganado. O Wii U também permitirá que você interaja com imanges e videos de qualidade muito boa, muito possívelmente em FULL HD (1080p).

Jogos na resolução FULL HD! ZELDA NA RESOLUÇÃO FULL HD!!!!! Sem mais palavras sobre essa foto... (me da aflição só de olhar e saber que vou ter que esperar um bom tempo pra poder jogá-lo).
Cada vez mais próximo de um tablet, o Wii U Gamepad também terá um Browser (navegador de internet) que poderá ser visto tanto na tela do controlador como na televisão.
O Wii U contará também com um sistema de interação entre os usuários do Wii U e 3DS chamado atualmente de Miiverse (algo como Universo Mii - nome que se dá aos "avatares" do Nintendo Wii e que continuará sendo assim nomeado no Wii U) onde os usuários podem enviar e receber informações sobre jogos ou conversar com algum amigo até mesmo enquanto jogam algum jogo. Também será possivel com essa função, enviar screenshots de seus jogos e conteúdos criados por você em alguns jogos.





De acordo com o mostrado a possibilidade de conversar com outros usuários através de video também estará disponível no Wii U.

Uma possivel interação do Wiiverse com o celular foi mencionada, mas acredito que tal função só estará disponível meses após o lançamento do console.
Também será possível a interação com os Mii's de outras pessoas dentro de alguns jogos.
O Wii U contará também com um novo tipo de controle inicialmente denominado como Wii U Pro Controller que me faz lembrar do controle do XBOX 360 e que possivelmente substituirá o controle clássico do Nintendo Wii
Essa pra mim foi a melhor funcionalidade do Wii U apresentada. É o sistema NFC (Near Field Communication) Read / Writer. Com esse sistema será possível usar objetos (acredito que no começo só serão utilizados os AR Cards assim como o 3DS) para interagir com o jogo, podendo habilitar conteúdos extras e até mesmo interagir com eles no meio do jogo como o mostrado no vídeo a seguir:




Bom, logo a baixo está o video que usei para tirar as informações dessa matéria que resume as principais funcionalidades desse novo console que está vindo com tudo. Espero que vocês tenham gostado das novidades e estarei sempre de olho nelas pra poder estar trazendo pra cá o mais rápido possível.




Review - Chrono Cross [PS1]

Quem nunca jogou...

Antes de qualquer coisa deve-se haver conhecimento de que Chrono Cross deriva diretamente da saga criada pelos dois jogos do SNES (Super Nintendo) Radical Dreamers e Crono Trigger. Ponto.

Se você é fã de RPG sabe muito bem do que falo, mas se não é, não importa, pois o que me levou a me interessar por Crono Trigger e Radical Dreamers foi o próprio Chrono Cross e não o contrário.

Melhor: O que me levou a me interessar por RPG’s foi Chrono Cross.

 Não sou lá um jogador “caxias” de RPG e nunca fui, mas quando me apresentaram Chrono Cross minha idéia sobre games de RPG como um jogo enfadonho e chato mudou completamente. E posso afirmar aqui que Chrono Cross, como RPG, é um jogo bem particular e original, tanto em seu sistema quanto em sua trama, e isso foi primordial para que muitos jogadores o idealizassem tanto.


Viajem pelo “tempo”

A idéia a qual o jogo se baseia – assim como em seu antecessor Crono trigger - é a viajem no tempo. A grande diferença, porém está no fato de que em Crono Trigger você viaja pelas eras e em Chrono Cross você viaja por 2 planos temporais.

Mas como assim? 


- Vou explicar:

Durante a história do game o protagonista Serge deve viajar entre o mundo em que sempre viveu (Home World) e um mundo qual ele involuntariamente visita (Another World). Os dois mundos em muito se parecem, mas o Another World possui singelas diferenças do Home World e dentre elas o fato de que nele o protagonista Serge está morto. É ai que o jogo começa.

 

Simplicidade, qualidade e liberdade é o que há! Lute se quiser.

Todos os menus do jogo são rápidos, objetivos e simples de se explorar. Não há a necessidade de se ter um grande conhecimento de inglês tanto para explorar os menus quanto para avançar no jogo, pois os diálogos são simples e sempre fica claro qual será o próximo passo (como eu disse nunca tinha jogado um RPG e não tive nenhuma dificuldade no game).
Para quem está iniciando nos rpg's ponto mais positivo do game é que ele não te obriga a lutar se você não quiser. Em jogos com os da série Final Fantasy e Breath of Fire, por exemplo, lutar nunca é uma opção e isso às vezes se torna algo irritante e frustrante entre as etapas do jogo. Em Chrono Cross isso é diferente. No mapa do jogo, entre as cidades e afins os monstros e criaturas são claramente visíveis, logo VOCÊ DECIDE se vai tocar nelas e iniciar uma batalha ou não.









Belos gráficos exigem uma bela trilha sonora



Os gráficos do game são muito bonitos e são de longe um dos melhores exemplos da potência do PS1 no seu auge, destacando as belas CG’s na apresentação e vídeos do jogo. O trabalho no cenário e personagens é de uma precisão memorável e tudo se encaixa perfeitamente com os efeitos sonoros, desde o som caminhar até o estrondo do uso dos elements presentes no game.



                                                                                                                                                     
A Trilha sonora do game também ganha lugar de destaque no coração daqueles que jogaram e dão um toque especial aos ambientes visitados. O trabalho desenvolvido ao som de violão, viola, flauta, teclado, percussão e vários outros instrumentos de harmonia suave se adéqua tipicamente ao clima ora litorâneo e ora urbanístico dos lugares, um grande trabalho do renomado Yasunori Mitsuda (responsável pela trilha sonora de jogos como o próprio Crono Trigger, Xenogears, Shadown Hearts, dentre outros títulos famosos).


Projeto Tradução

                                                                                                                                                                                            
Não indiferente a grande fama do jogo e seus vastos admiradores, o grupo de brasileiro de tradução Games Live (antigo Master games) começou a tradução de todo o game desde os diálogos até os menus. Diante da grande dificuldade que é a tradução de um jogo tão complexo a equipe já mantém o projeto a mais de 4 anos, mas, ao que tudo indica, dentro de mais ou menos 1 ano já estaremos com o jogo totalmente traduzido em mãos!



Agora é só esperar e ir jogando a versão original mesmo.


Desfrutem e se divirtam!

domingo, 3 de junho de 2012

Especial - Super Sentais ! #1

Eaí Galera, tudo tranquilo com todos vocês? Pois antes de mais nada estarei eu me apresentando, pois este é o meu primeiríssimo post aqui no Blog.

Meu nome é Victor Augusto Magalhães, sou natural de Minas Gerais mas moro em Porto Alegre, tenho 19 anos, e sou simplesmente fanático por franquias como Zelda e Pokémon, gosto muito de vários Final Fantasy (não de todos eles!) e também sou jogador e mestre de RPG, desde Defensores de Tóquio até mesmo GURPS, Vampiro...  Adoro também os chamados MMORPGs, e curto muito animes e mangás.

Como primeiro post, eu vou trazer uma franquia que está no ar a mais de 30 anos, e ainda que tenha mantido a ideia original, vem conquistando gerações de fãs por todo mundo. Sim amigos e amigas, Saiyajins, treinadores de pokémon, digiescolhidos habitantes da terra média e seres extraplanares, estou falando dos clássicos chamados de SUPER SENTAI.

A origem do termo vem do vocabulário militar e significa "Esquadrão", sendo este geralmente composto por um grupo de três a cinco participantes. Se você ainda acha que não conhece nenhuma dessas séries, vou adiantar algo: Power Rangers, aquele seriado americano que você assistia quando criança, nada mais é do que a versão ocidental de algumas Super Equipes do gênero SUPER SENTAI. Isso mesmo, os uniformes , os MEGAZORDS...


O início - HIMITSU SENTAI GORANGER!


A partir do ano de  1975 uma nova onda entrava na televisão japonesa. Voltada para o público Infanto-juvenil e adulto, estreava a série chamada de Himitsu Sentai Goranger, algo como "Esquadrão secreto Goranger". O sucesso da série foi imediato, uma vez que esta foi idealizada por ninguém mais ninguém menos que Shotaro Ishinomori, o criador da também popular série Kamen Raider. Sendo a primeira, foi também a mais longa das séries, tendo no total 84 episódios.
Em Goranger ainda não era possível encontrar muitos elementos que viriam a se tornar clássicos neste ramo, como os Mechas, robôs gigantes que eram pilotados pelos heróis, mas armas personalizadas e veículos para transportar os protagonistas já podiam ser vistos.
A história é bem familiar a todos os fãs de tokusatsu : Um exército de monstros chamados de Cruz Negra quer corromper a raça humana, e para isso é criada uma organização chamada EAGLE para combater tal mal. Os vilões atacam as bases da resistência humana e apenas um sobrevivente de cada base permanece vivo, sendo cinco no total, que se tornariam os integrantes do primeiro super esquadrão.

Uma curiosidade, é que diferente das versões ocidentais, apenas a de cor rosa era mulher, os outros quatro integrantes eram homens. Segue abaixo a abertura da série.

JAKQ DENGEKITAI !

Com um enredo mais adulto e cheio de situações dramáticas e cenas de ação melhoradas com relação ao antecessor, Jakq Dengekitai foi a segunda série da franquia de Super Sentais, e manteve basicamente as características de Goranger, sendo os uniformes não padronizados e os cinco membros na equipe. O destaque vai para as habilidades que eram baseadas num baralho de cartas e o personagem principal, Big One, usava um uniforme branco que não representa nada do baralho em específico.
A história gira em torno da invasão do planeta terra por uma sociedade criminosa, a tentativa de salvar o planeta parte do Esquadrão Científico Especial Internacional de Investigação, que reúne os jovens heróis para que esses possam lutar contra o mal.

Enquanto os antecessores ficaram no ar por dois anos, Jakq ficou por apenas algumas meses, tendo sido produzidos no total 35 episódios. Não encontrei a clássica abertura em japonês, então estou colocando esta versão em português pois é a que mais se aproxima da original.


BATTLE FEVER J!

Depois de um ano sem nenhuma série a franquia retorna em 1979 com uma parceria com a Marvel com o Super Esquadrão Battle Fever J!
Foi neste projeto que o criador e idealizador da série abandonou a franquia, o que possibilitou o link com a empresa americana dona do aracnídeo mais famoso dos quadrinhos, e aqui estava para surgir o que muitos consideram a marca registrada e o elemento mais clássicos de todas as séries de Super Sentai: Os Robôs Gigantes, chamados de MECHAS!
Os integrantes são na verdade espiões que foram escolhidos a dedo para integrar o esquadrão que iria defender a terra da misteriosa seita EGOS, cujo objetivo era cultuar um deus chamado apenas de SATAN EGOS.
Sendo cada membro de um país e utilizando um estilo de luta de acordo com sua respectiva origem, os uniformes são mais padronizados e é aqui que muitos dizem que houve a divisão do gênero antes chamado de SENTAI para o então SUPER SENTAI.

Para nós, acostumados a ver roupas mais bonitas e modernas, os trajes de Batlle Fever J podem parecer um tanto cafonas ou grotescos. E de fato são. A série ficou no ar até 1980 e foi substituida por Denshi Sentai Denziman. Apesar da dificuldade, encontrei a abertura oficial em japonês, segue abaixo.

Espero que tenham gostado deste mais do que breve e nostálgico Post, é apenas o primeiro da série de Super Sentais que farei aqui. A princípio, postarei de três a cinco equipes por post, aqui foram postadas as primeiras três. Super Sentais tem cativado cada vez mais pessoas com as séries que ficam mais e mais elaboradas (o que não de fato bom, pois muitos preferem ainda os clássicos) e você vai se surpreender ao ver as ligações entre estas séries e os ocidentais Power Rangers, bem como descobrir famosos autores de mangás que são fãs de carteirinha destes super esquadrões.

Por enquanto é isso, espero que todos estejam preparados para a batalha, com suas armas a mão e prontos para se transformarem !  

Nos vemos em breve, um grande abraço e HEINSHIN!

sábado, 2 de junho de 2012

[ANIME] Yu Yu Hakusho


Recomendar Yu Yu Hakusho como anime a ser visto é o mesmo que recomendar alguém ir ao dentista quando o dente dói. Um grande e desnecessário pleonasmo.


Vale à pena assistir ou relembrar

Ao público que beira de 20 a 25 anos hoje e sempre gostou de assistir desenhos na vida, deve haver a lembrança da psicodélica e extinta TV Manchete que em sua programação fazia a alegria das crianças daquele seu tempo exibindo famosos tokusatsus como Jiraiya, Kamen Rider e JaspionMas também havia o espaço reservado aos animes que se tornavam novidade em terras ocidentais e foram muito bem representados com Cavaleiros do Zodíaco, Super Campeões, Sailor Moon e o indicado Yu Yu Hakusho.




Em relação a esse último é notório dizer que ele guarda um espaço especial no coração daqueles que o viram alguma vez e principalmente a aqueles que não conseguiram terminar de assistir todos os episódios.

Não acho necessário tratar aqui nada referente à história do anime, pois além do fato de que eu não gosto de spoleirs (mentira adoro spoilar), o anime não necessita de um interesse maior para se visto já que isso é algo que se adquire após o fim do primeiro episódio. Mas sei que para recomendar não spoilar ao menos um pouco se torna impossível.

A história gira em torno do problemático e temperamental adolescente Yusuke Urameshi, que tem uma morte precoce por conta de um incidente que ocorre já no primeiro episódio. Após esse evento ele então parte para o outro mundo onde conhece aqueles que serão seu chefe e sua auxiliar, já que é dito a ele que poderá voltar à vida desde que cumpra certos “requisitos” impostos pelo líder do local.


A partir daí a história se desenrola em muitas missões e um treinamento especial a ser realizado pelo protagonista, que o envolverá em um torneio de luta que em muito se assemelha ao Torneio de Artes Marciais existente em algumas sagas de Dragon Ball. Ao decorrer dos episódios, Yusuke recruta involuntariamente vários companheiros (alguns até mesmo ex-inimigos) que serão indispensáveis para auxiliá-lo em seus objetivos.




Dublagem Polêmica

Um ponto muito controverso nesse anime se trata do trabalho de dublagem realizado originalmente pelo Estudio - Audio News (1995) e depois pela Playarte (2004) .

Sabemos que muitos torcem o nariz quando se fala de animes dublados em português. Isso se dá pelo fato de que muitas vezes existe a perda do sentido original do diálogo por conta da adaptação ortográfica e fonética ao idioma de nosso país. Se então, alguns reclamam por isso, em Yu Yu Hakusho houve um abuso sem precedentes no uso de falácias, frases prontas e gírias do cotidiano brasileiro.

E isso foi genial!

Em momentos inoportunos a atmosfera do anime em muitas vezes migra de um tom sério e misterioso para comentários hilários e irônicos que advêm de todos os personagens da trama e isso se encaixou de forma perfeita a essa dublagem bem particular e informal realizada no trabalho. Também nota-se que o estilo “bad boy” de Yusuke combinado com as gírias que utilizamos ainda hoje, contribui em muito para o carisma que o personagem adquiriu e que ainda conquista muitos admiradores.


Sagas
     
O desenho se divide em quatro sagas e cada uma com seu respectivo tema:

  • Detetive Espiritual 
  • Torneio das Trevas
  • Portão do Inferno — Saga do Capítulo Negro
  • Makai — Saga dos Três Reis 
                               
Aprecie sem moderação.

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